
Olho muito tempo...
Olho muito tempo o corpo de um poema até perder de vista o que não seja corpo
E sentir separado dentre os dentes
Um filete de sangue nas gengivas.
(Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século, Editora Objetiva, 2001 - Rio de Janeiro, Brasil.)
O que possa parecer
O amor que corre nas entranhas da vida,
Faz-nos sangrar em agonia.
Faz-nos felizes em contrapartida,
Faz-nos morrer vivendo de saliva.
Faz-nos ter sede de melancolia,
E suplicar aos deuses sinfonia.
Do menino que teve seu beijo roubado,
Do homem que dentro da carne penetrou.
Da mulher que devorou.
Somos sexo e amor.
Come com os olhos as vestes,
Com fome de quem nunca comeu.
Lambe com o pensamento a carne.
De forma rápida como se não fosse teu.
Suga com a língua o líquido .
Como quem nunca bebeu.
Arrepia a pele.
Pronto... Em um segundo serás minha.
Ama aquela mulher, homem... Não importa.
Ama o beijo quente que recebe.
Soma sua gana.
Mistura com sua insônia...
Ela, ele... Só querem dizer...
Ama-me.
Insana.
Cecília Tavares
14h28min
08/09/2009.
O amor que corre nas entranhas da vida,
Faz-nos sangrar em agonia.
Faz-nos felizes em contrapartida,
Faz-nos morrer vivendo de saliva.
Faz-nos ter sede de melancolia,
E suplicar aos deuses sinfonia.
Do menino que teve seu beijo roubado,
Do homem que dentro da carne penetrou.
Da mulher que devorou.
Somos sexo e amor.
Come com os olhos as vestes,
Com fome de quem nunca comeu.
Lambe com o pensamento a carne.
De forma rápida como se não fosse teu.
Suga com a língua o líquido .
Como quem nunca bebeu.
Arrepia a pele.
Pronto... Em um segundo serás minha.
Ama aquela mulher, homem... Não importa.
Ama o beijo quente que recebe.
Soma sua gana.
Mistura com sua insônia...
Ela, ele... Só querem dizer...
Ama-me.
Insana.
Cecília Tavares
14h28min
08/09/2009.
2 comentários:
Uiiiii!
POESIA SEXUAL
Clima de sedução.
O romance está à flor da pele
E exala um cheiro de sexo no ar.
Existe uma intenção não escondida
no olhar vadio.
A musica rola.
Os dedos já não se controlam
Enquanto você me tem indefeso
Em seus braços.
Os corpos já não conseguem esconder
Suas intenções,
Então começam a se despir.
Despem-se de roupas,
Despem-se de emoções.
A boca aflita
Começa a percorrer seu corpo
A procura de becos, e atalhos secretos,
Que te provoque suspiros,
Risos e delícias.
Procura por teus seios
Na vã tentativa de saciar sua fome.
Mas essa é a fome da sedução,
Que como uma febre teimosa
Toma conta de nossos corpos.
O desejo se impõe.
O desejo agora é você
Que se deixa conduzir
Pela vontade de seu corpo,
Que só quer se deixar penetrar
De todas as formas possíveis
Exigidas pelo tesão.
E o tesão só quer ouvir os gemidos
Que se transformam em poesia sexual,
Repleta de sensualidade,
Repleta de você.
Pierre Palmare
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