sábado, 14 de novembro de 2009

Se eu não consigo dizer eu só posso escrever cartas com o olhar..com o olhar.






Resta



Ana Carolina





"Eu já não sei respirar quando estou ao lado seu


Juro que me falta o ar a paixão bateu


Você é aquela mulher escondida nas letras de tantas canções


Deste lado do rio eu posso ver tudo o que é seu


Delicadeza e mistério que nem você percebeu


Quero chamar sua atenção com as pausas do meu violão


Resta nada resta


Leio o seu nome nas águas do amor que correm a deslizar


Passa tudo passa


Se eu não consigo dizer eu só posso escrever cartas com o olhar


Com o olhar


Se io riesco a parlare ora che sei con me


(Se eu arrisco a dizer, agora que estás comigo)


è un nuovo modo di usare dimmi tu che cos'è


(é um novo modo de ser, diga-me tu que coisa é,)


tu che raccogli il mio cuore senza far rumore


(tu que acolhes o meu coração sem fazer clamor)


da questo lato del fiume ogni cosa à piu facile


(deste lado do rio cada coisa é mais fácil)


le mani scorrono libere su di te


(as mãos escorrem livres sobre ti)


tu che respire di pause della mia canzone


(tu que suspendes a respiração pela minha canção)


resta, resta, resta


(fica, fica, fica)


ora che scrivo il tuo nome sull'acqua del fiume


(agora que escrevo o teu nome sobre a água do rio)


passa tutto passa


(passa, tudo passa,)


tu non sei una primavera non sei una sera


(tu não és uma primavera, não és uma noite)


perchè apro gli occhi e ti trovo ancora?


(porque abro os olhos e te encontro ainda,)


ti trovo ancora?


(te encontro ainda.)"





terça-feira, 10 de novembro de 2009







Se partires, não demore com o seu regresso.



Uma alma incompleta sem tua presença espera.






Se mentir, assim que puder conte a verdade.


Não espere a língua rasteira e maldosa do homem, cortar minha carne.






Se em meu rosto enxugar lágrimas,


Deixe que elas cessem...


Poderão ser de amor.






Quando muitas vezes a emoção nos emudece,


Lágrimas são palavras.






No amor e na dor, com ou sem presenças.






Não subjugue o amor.


Dele me alimento, com ele me deito em teu peito seguro.






Se o sorriso refletido em minha alma...


Perder o seu reflexo,


Não serei vazia como antes,


Serei como uma janela aberta, de uma casa sem paredes ou portas.






Mas se em meu mundo você viver,


Amarei tão somente a tua alma que por muitas vezes...


Seremos únicas.






Beijarei tão somente a tua boca,


Que por muitas vezes, não saberemos se existe diferença entre os meus, ou teus lábios.






Desejarei tão somente a tua carne,


Que não saberemos quando esse ou aquele membro nos pertence.






E por fim, serei tua sombra amiga,


Mão a espera da tua estendida,


Olhos guardadores da sua vida.


Amando-te em cada nascer, um pouco mais.






Cecília Tavares


13h56min


10/11/2009.



domingo, 8 de novembro de 2009







Eu te amo







Amo, por não ter razões para não amar.


Amo, porque o teu cheiro está na minha carne.


Amo, por tua boca de toque suave.






Eu amo tua cor de pele,


E a beleza que te antecede.






Amo, o sorriso que te segue.






Amo, teu caminhar.


Amo, o teu corpo querendo vir me amar. O calor da pele.






Cada amanhecer... Entrego-te um novo amor.


Cada anoitecer... A certeza de um pouco mais...






Amo-te na saudade que tu deixas.


No sorriso de felicidade,


Na calmaria que regressa,


No brilho de cada tarde...






Amo-te na porta que teu coração deixou aberta,


No som de amor que tua voz produz.






Amo as tuas mãos... Cada gesto.


Amo teus detalhes.






Não sei se te amo além do que se vê em versos,


Sei que te amo mais do que posso transportar para o papel de forma escrita...






Simples como o vento,


Suave como a chuva,


Quente como larva,


Amada minha pra sempre.






Cecília Tavares


20h34min


8/11/2009.